Foto: Google Maps (Reprodução)
Após o prédio que funciona como sede provisória do Fórum de Santa Maria ficar sem luz na quarta-feira (20) pelo corte feito por engano pela RGE, a empresa de energia elétrica se manifestou por meio de nota, na tarde desta quinta-feira (21). No texto, informou que a suspensão do fornecimento ocorreu em conformidade com os procedimentos operacionais, os quais estão sendo tratados com o cliente.
O episódio, que interrompeu parte das atividades do Judiciário local por quase três horas, só foi resolvido após o juiz diretor do Fórum, Vinícius Borba Paz Leão, conceder uma liminar obrigando a religação imediata da luz. O corte de energia atingiu o edifício inteiro, que fica na Alameda Buenos Aires, quase ao lado do prédio do Fórum que está em reforma.
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Confira na íntegra:
"A RGE informa que a suspensão do fornecimento de energia no edifício ocorreu em conformidade com os procedimentos operacionais previstos na regulação do setor elétrico e estão sendo tratados diretamente com o cliente".
A Caixa Econômica Federal se pronunciou, por meio de sua assessoria de imprensa. Leia aqui.
A reportagem tenta contato com a imobiliária responsável pela locação do espaço. O Diário procurou o proprietário do prédio, que informou estar em contato com seu advogado para tomar as providências jurídicas necessárias.
Relembre o caso
De acordo com a direção do Fórum, que divulgou uma nota na noite de quarta, o problema começou porque a Caixa Econômica Federal, locatária de parte do prédio, não teria pago a conta de energia no valor de R$ 35.156,90. A administradora do condomínio, por sua vez, não teria comunicado o atraso ao proprietário do imóvel, o que teria resultado no corte do serviço.
O órgão explica que como não havia medidor separado apenas para a área ocupada pela Caixa, a RGE desligou a energia no poste, o que causou a interrupção para todo o prédio locado pelo Tribunal de Justiça, localizado na Alameda Buenos Aires, no Bairro Nossa Senhora das Dores, onde o Fórum funciona provisoriamente durante as obras na sede.
Com a paralisação das atividades, servidores do Fórum e o diretor articularam com o proprietário do prédio e a administração do condomínio a quitação imediata da conta em atraso. Em seguida, o magistrado emitiu uma decisão liminar para assegurar a religação, que ocorreu às 19h05min de quarta.
Tribunal e Fórum negam responsabilidade
A direção do Fórum classificou a ação da RGE como “descabida” e destacou que o Tribunal de Justiça repassa regularmente os valores de condomínio, água e energia ao proprietário. A administração local enfatizou que nem o Judiciário nem a direção do Foro tiveram qualquer responsabilidade no ocorrido.
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